sexta-feira, 24 de julho de 2009

Avaliação Final


Durante todo o processo de construção do Blog, acredito ter melhorado nas reflexões textuais, inclusive nas postadas durante a segunda parte do curso. Com o auxílio do professor Ivan, consegui relacionar a teoria à prática, apesar de inicialmente ter dificuldade em fazê-la, pois a turma em que trabalho já é alfabetizada, mesmo assim, tentei relacioná-la com a minha própria alfabetização, em quanto criança e a realidade do meu irmão, que tem quatro anos.

Em relação ao manuseio das múltiplas ferramentas, ainda tive dificuldade de inserir vídeos, no entanto, postei entrevista e exercícios pesquisados em sites, que auxiliaram em um entendimento mais claro da teoria apresentada nos textos.

As postagens foram realizadas ao longo do semestre, não excedendo o tempo limite de entrega.

Portanto, apesar das dificuldades, consegui realizar o blog com boas reflexões. As postagens, leituras e debates, realizados em sala de aula, certamente, irão ajudar na minha prática profissional.

Também adquiri um entendimento mais sólido e amplo sobre a avaliação formativa, desta forma, podemos auxiliar e mediar nossos alunos no caminho da aprendizagem, ajudando-o em suas dificudades para que possam seguir ao encontro do sucesso.

Como explicitei no início do portefólio, este fechou um ciclo muito importante da minha vida, que é a minha FORMATURA!!!!!

Considerações finais


Essa postagem tem o intuito de refletir sobre o nosso estudo durante o semestre.
Os textos abordaram um entendimento sobre o inicio da alfabetização de crianças, destacando a importância da teoria construtivista nesse processo.
Fazendo uma visão geral, todos os textos negam, de certa forma, que o aluno seja uma "Tabula rasa" ao entrarem na escola, eles já detêm uma visão de mundo que deve ser respeitada pelo professor.
O primeiro texto " processos iniciais de leitura e escrita" de Rosineide Magalhães de Sousa, evidência a relação do cotidiano do aluno, ser uma importante ferramenta para que se inicie o aprendizado da escrita e da leitura. Os alunos já adquiriram uma leitura de mundo, antes de saberem ler, desta forma, o docente deverá partir do seu cotidiano para caminharem no processo ensino-aprendizado.
Outro ponto muito focado nos textos e debates em sala de aula foi a importância do estímulo constante do adulto nesse processo. Os questionamentos do professor nas representações da escrita dos alunos, se fazem imprencidíveis no caminho do êxito. Como destacado no texto " Contextos de alfabetização na aula" de Ana Teberosky e Núria Ribeira.
Quando partimos da vivência dos alunos, a particularidade se faz necessária, pois cada criança tem uma realidade. Perceber essas particularidades é essencial para darmos significando as aprendizagens realizadas em sala de aula. As "múltiplas alfabetizações" é elemento chave para partirmos da vida de cada um, essa expressão foi usada no texto " práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola : perspectiva sociolinguistica de Eric Socobson.
De uma maneira geral, os estudos nos fez discutir e refletir como as crianças estão sendo alfabetizadas, de forma mecânica, copiando e repetindo sem algum entendimento, ou se nós, como professores, poderemos mudar esse quadro, dando sentido e entendimento ao que a criança aprende.
As relações entre teoria-prática, nos faz entender como colocaremos nossos entendimentos teóricos em prática na sala de aula, perceber como esse círculo entre esses dois conceitos se tornam eternos na profissão do educador.
Certamente, temos "obrigação", agora como Pedagogos, de mudar esse cenário atual, embasados nas diversas e ricas teorias aprendidas na faculdade. Temos que ser sensíveis ao olharmos nossos alunos individualmente e percebermos que o professor é responsável pelo formação desse indivíduo, por isso não pode se omitir diante de tanta responsabilidade.

domingo, 19 de julho de 2009

Aprendendo a escrever?


Após uma pesquisa sobre a iniciação da leitura e da escrita de crianças e embasada pelo texto de Ana Teberosky e Teresa Colomer, venho compartilhar com vocês sobre os exercícios acima, que encontrei no site: http://www.smartkids.com.br/
Observamos que tais atividades encontram-se próximas das que eram utilizadas nas "famosas" cartilhas, utilizadas com o intuito de alfabetizar a criança. Desta forma, percebemos a falta de contextualização dos mesmos, onde os exercícios podem ser usados nos diferentes meios sociais e econômicos, isso pode acarretar a uma falta de significado por parte do educando, que não consegue introduzir as frases e textos para o seu cotidiano.
Os exercícios ficam vazios, sem fundamentos e inúteis, se resumindo a meras cópias. Portanto, ao copiar, somente, o aluno não adquiri conhecimento, apenas o decora e consequentemente o esquece.
Por fim, devemos dar sentido a tudo que o aluno aprende, contextualizando os ensinamentos a sua vivência prática diária.

sábado, 18 de julho de 2009

Último dia de aula



O último dia de aula, antes da socialização avaliativa da matéria, foi uma reflexão sobre o texto “aprender a ler e a escrever” de Ana Teberosky e Teresa Colomer. O texto aponta o processo de aprendizagem da criança no campo da escrita e da leitura.
Inicialmente, a criança tende a procurar alguma semelhança na grafia das palavras. Posteriormente, as mesmas reconhecem que na composição das palavras se faz necessário tais mudanças. Por isso, em certo momento da infância, elas tendem a reconhecer seu nome em todas as escritas, pois as letras existentes em seu nome podem ser utilizadas por tantas outras palavras.
Nessa fase inicial, o aluno caracteriza a escrita, de uma maneira geral, como se fosse uma representação dos objetos existentes no mundo. Tanto para os objetos, quanto para nomear as pessoas, essa seria a única finalidade da escrita. Com o tempo, essa restrição se amplia, e a escrita ganha uma representação maior.
Outro ponto destacado, é que para a criança nem tudo o que é falado está representado graficamente. Ou seja, para ela na linguagem oral a comunicação se dá por completo e na forma escrita a proporção seria menor, no que diz respeito a comunicação. Segundo o próprio educando, não dá para escrever tudo o que pronunciamos oralmente em uma comunicação.
Um exemplo destacado no texto que exemplifica as etapas do aprendizado da escrita do educando é a codificação da palavra MARIPOSA, no primeiro momento, a criança escreve, somente, a vogal, pois quando a pronuncia oralmente, cada unidade sonora corresponde a uma letra, então, a escreverá : A I O A, dividindo-as em sílabas. As consoantes ganham seu lugar, quando a criança se aperfeiçoa aos poucos. As vogais são aprendidas de forma mais rápidas, segundo o texto: "uma sílaba implica, por definição, a presença de vogais - porque as vogais sempre formam sílabas- e as crianças não apenas segmentam as palavras em sílabas, mas também analisam-nas" ( p. 56).
Segundo as autoras, a escrita alfabética era vista, somente, como uma transcrição dos sons da fala. Recentemente, após pesquisas de linguísticas e historiadores essa visão vem sendo discutida entre os estudiosos, mas, ainda é muito comum encontrarmos esse conceito tradicional nas escolas, que restringe a escrita como uma codificação da linguagem oral.
Dessa forma, a aprendizagem da escrita acaba se resumindo as cópias.
A partir de uma visão construtivista, não podemos utilizar, apenas, a transmissão direta como única forma de aprendizagem, pois, segundo as autoras, os conhecimentos também são adquiridos a partir da construção das próprias crianças.
A escrita e a leitura estão contidas na cultura específica de cada aluno, antes mesmo deles entrarem na escola, esses conceitos já fazem parte da sua vida. Portanto, temos que ter cuidado ao propormos certas atividades às crianças. Esses exercícios podem ir de encontro com as suas hipóteses, sendo assim, poderemos prejudicar sua evolução educacional.
Por fim, para a teoria construtivista a aprendizagem da leitura e da escrita não deve seguir uma sequência linear na aprendizagem, devemos refletir sobre a compreensão de cada aluno, pois cada um a perceberá de uma maneira distinta, dentro das suas particularidades, no processo ensino-aprendizagem.
Com a reflexão do texto acima, me lembrei da forma com que fui alfabetizada. As cartilhas fizeram parte da minha vida na alfabetização, além das mesmas terem sido utilizadas na escola, minha mãe também as compravam.
Cada letra, que deveria ser copiada, vinha ao lado de uma figura correspondente. Às vezes, algumas palavras eu não conhecia, ainda não faziam parte do meu vocabulário, então, as repetia sem algum entendimento.

Na verdade, meus alunos já se encontram na fase alfabética, estão no 4ºano. Já escrevem a consoante precedida da vogal, o que ocorre são erros ortográficos, que segundo o professor Ivan, apesar dos erros serem evidentes, as palavras simples, é normal. Como por exemplo: escrever a palavra caZa(casa). Já corrigi essa palavra em trabalhos textuais que foram apresentados.

sábado, 11 de julho de 2009

11ª e 12ª aula


Nas aulas dos dias 30/06 e 07/07 nos focamos na leitura e reflexão do texto "alfabetização em processo" de Emília Ferreiro, que relata o processo de iniciação da leitura e da escrita das crianças na alfabetização. Essa autora aperfeiçoou a teoria piagetiana, no que diz respeito ao processo de desenvolvimento cognitivo e os seus respectivos níveis.
A autora define os níveis, com a representação do estágio, em que a criança se encontra na ordem alfabética da linguagem. Observamos a diferença desses níveis com a teoria de Piaget, que de um modo geral, solidifica tais fases. No entanto, para a época, a teoria piagetiana, deu um grande suporte na área psicológica e educacional infantil, estendendo-se até os dias atuais.
Ferreiro, representa os níveis em: pré-alfabético, silábico e silábico-alfabético.
Pré-alfabético: "Vários modos de representação alheios a qualquer busca de correspondência entre a pauta sonora de uma emissão e a escrita". Ou seja, A representação escrita é variada e diferente da que usamos habitualmente, com o auxílio da língua falada.
Sílabico: "Com ou sem valor sonoro convencional". A representação, já se dá sem o auxílio da língua falada.
Silábico alfabético: "Precedem regularmente a aparição da escrita regida pelos princípios alfabéticos".
Cada um desses níveis são assimilados de uma maneira própria, por cada indivíduo. Pois, como explicitado nas postagens anteriores, cada ser humano faz parte de uma realidade distinta, desta forma, o modo com que ele assimila os conteúdos refletem-se em tal realidade.
Emília, descreve os diversos problemas apresentados pelas crianças no decorrer dessas fases.
O primeiro, seria o não reconhecimento nítido das palavras, a atribuição do todo não difere das partes (relação no texto).
No segundo momento, ela já consegue coordenar tal reconhecimento. O exemplo dado pela autora é bastante esclarecedor:
O texto relata a experiência de uma criança, que ao "ler" o desenho de três gatinhos, fez uma correspondência gráfica com o número de objetos. Ex: 3 gatinhos, 3 conjuntos de letras que exemplificam os gatinhos, graficamente. Desta forma, o raciocínio é o mesmo quando nos referimos ao plural, repetindo-se o conjunto de letras associando-os ao número do objeto.
Outro ponto discutido no texto e expandido em sala de aula, foi o conceito sobre tematização.
Seria o momento de entendimento de um conceito aprendido, " tomada de consciência".
Na página 15, encontramos um conceito muito próximo da teoria de Piaget, é a relação da equilibração, que Ferreiro muda o nome para "perturbações". O aprendizado conceitual do indivíduo, modifica seu conhecimento inicial. O ser humano está, continuamente, nesse processo de desequilíbrio e equilíbrio.
Segundo a autora o apogeu silábico se dá, quando a criança tem a necessidade de modificar a escrita para escrever distintas palavras. O que não acontecia na fase anterior. Desta forma, o professor deverá estimular o "erro" junto a criança, questionando sempre as formas de representação gráfica que a mesma apresenta. Fazendo com que as "perturbações" sejam assimiladas de maneira eficaz, alcançando, assim, um novo nível de equilibração.
No texto " A interpretação da escrita antes da leitura convencional" da mesma autora, nos deparamos com as mesmas abordagens, de uma maneira geral, mencionadas em outros textos e postagens.
A relação da criança com a leitura antes do aprendizado oficial das letras. Antes de chegar a escola, a criança detêm uma interpretação de mundo, pois, ao seu redor, diariamente, ela é surpreendida com textos interpretativos, seja, no supermercado, shopping, através de cartazes, entre outros. Desta forma, a criança começa a ler, ao interpretar os desenhos e fotos que vem relacionados aos produtos ou na mídia.
Por essa razão, aceitar a realidade cotidiana da criança farze-á necessária no início da alfabetização, para que, dessa forma, o educando encontre um significado real para o aprendizado.
Por tanto, o aprendizado linguístico não deve ser realizado de forma aditiva, ou seja, decorar palavras e mais palavras através da repetição. O mesmo deve concebido de forma contextualizada, a partir do entendimento real do aluno.
Outro ponto importante para ser destacado são as etapas que a criança passa no decorrer da aprendizagem escrita.
Primeiramente, a autora relata que as interpretação são definidas a partir do interior e exterior da criança.
Inicialmente, um texto só tem significado se a criança o reconhecer no contexto habitual. Posteriormente, esses conceitos vão aprimorando-se com sentido próprio e particular.
A questão que é sempre evidenciada pelo professor Ivan, é a importância de estimularmos, a todo momento, o aluno em seu caminho de aprendizagem, dando sentido e significado nos ensinamentos, partindo da aceitação da vida de cada educando.

Após essa postagem sobre o texto de Emília Ferreiro, encontrei com o meu irmão, de quatro anos de idade. Pedi para que ele desenhasse alguns objetos explicitados.

Primeiramente, citei um macaco. Ele desenhou um círculo e falou ter desenhado um macaco, como solicitado acima. Posteriormente, o pedi que escrevesse o mesmo desenho. Pedro fez o mesmo rabisco, relacionando-o com o macaco, anteriormente. Ou seja, ele representou o macaco da mesma forma, tanto na escrita, como no desenho.

Todos os desenhos que solicitei eram codificados ou escritos com traços ou rabiscos, às vezes, a escrita e o desenho eram relacionados com o mesmo traçado, como no caso do macaco, No entanto, nos últimos desenhos, essa relação entre a escrita e o desenho foram distintos. Acredito que,ao final, ele já não estava mais com vontade de brincar, perdendo, dessa forma, o estímulo.

Acho que Pedro teve alguns avanços, por conseguir relacionar a "escrita" e o "desenho", com o mesmo substantivo explicitado.

sábado, 27 de junho de 2009

Décimo dia de aula


O décimo dia de aula foi a continuação da reflexão do texto de Eric Jacobson. Partindo das discussões em sala de aula, realizei uma entrevista com a professora de português e espanhol, Nadja. A entrevistada, antes de formar-se em letras, foi alfabetizadora.
1) Qual o seu nome, idade e quanto tempo leciona?
Nadja Slemen, 44 anos e leciono a 10 anos.
2) Quanto tempo lecionou na alfabetização?
Dois anos e meio. De 1999 até 2000.
3) Você gostou de atuar na alfabetização?
Antes de atuar não, me achava despreparada, depois que vi os resultados, achei maravilhoso.
4) Na sua opnião, quais as dificuldades encontradas nesse segmento da educação?
Em colégios de pequeno porte as dificuldades aumentam. A falta de estrutura, que vai da falta de material até o grande número de alunos, são elementos que dificultam a aprendizagem.
5) Você partia do cotidiano das crianças na hora de ensinar as práticas de leitura e escrita? De que forma?
Utilizei formas diferentes de alfabetização, de acordo com cada realidade, em turmas muito heterogêneas.
Por exemplo, sugeria que cada criança trouxesse para a sala de aula alguns objetos descartáveis que tivessem em casa; embalagem de pasta de dente, lata de leite vazio, lata de refrigerante, entre outros.
a alfabetização começa a partir do reconhecimento das letras escritas nas embalagens, desta forma, o interesse da criança será extensivo a todos os lugares por onde ela passar, pois os objetos vistos em sala de aula serão reconhecidos em outros ambientes.
6) Por que você parou de lecionar na alfabetização?
Por que me identifiquei mais com os adolescentes.
7) O que você acha da alfabetização?
É a fase mais importante na educação escolar. As crianças nesta fase estão abertas ao mundo, registrando todas as novas impressões do novo mundo. Desta forma, o professor deverá ter um cuidado muito maior para não rotulá-lo ou discriminá-lo sob nenhum aspecto. Pois, estas impressões negativas poderão acompanhá-lo para o resto da sua vida escolar. A criança facilmente se sociabiliza, poderá, entretanto, torna-se tímida ou distante quando seus erros ou conduta são salientados enfaticamente pelo professor. Afirmando e confirmando, somente, os seus defeitos e erros. O melhor "remédio" para esse "mal" é o amor e dedicação, que conduzirá ambos, o professor e o aluno, ao caminho certo de esperança e acertos.
Observamos que diversos pontos abordados na entrevista de Nadja, foram retratados no texto de Eric Jacobson. Quando a entrevistada destaca sua preocupação em alfabetizar com embalagens de produtos trazidos pelos alunos, percebemos a importância que a mesma dá, em valorizar e partir do cotidiano dos alunos para alfabetizar.

Nono dia de aula


A nona aula, realizada no dia 16 de Junho, se destinou a reflexão do texto "práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolinguística de Eric Jacobson.
O texto aponta a vinculação da alfabetização às praticas sociais do cotidiano da criança, portanto, sua realidade deve ser respeitada no processo inicial da escrita e leitura.
Por esse motivo, as autoras destacam a importância do termo "múltiplas alfabetizações", pois precisamos utilizar diferentes formas de práticas de leitura e escrita para valorizarmos o contexto social de nossos alunos e ajudá-los a terem êxito na escola.
Outro ponto destacado é a facilidade de adaptação, no processo escolar, quando o aluno vem de uma cultura familiar similar a que encontrará na instituição. Quando os contextos se divergem o fracasso fica explícito, na maioria das vezes.
Na instituição onde trabalho a realidade escolar vai ao encontro da realidade familiar dos alunos.
Os pais, na maioria das vezes, são formados e valorizam a leitura incentivando seus filhos, desde criança, a utilizarem a linguagem culta valorizada. Essa criança, nessa perspectiva, terá menos dificuldade na iniciação da aprendizagem da leitura e da escrita, pois, esta se encontra em sua vida prática diária.
O professor deverá reconhecer as diferentes habilidades trazidas por seus alunos, para que a partir daí, possam fazer uma "ponte" com os novos ensinamentos propostos em sala de aula.
Na página 89 do texto em questão, encontramos um exemplo de alfabetização em "múltiplas línguas". Famílias de Bangladesh, matriculam seus filhos em três escolas diferentes( alfabetização), desta forma, eles se apropriam das múltiplas línguas, para utilizá-las de acordo com a necessidade que encontrará ao longo de sua vida. Nesse caso, em escolas majoritárias, onde a alfabetização é ministrada em inglês, escolas corânicas, onde a alfabetização é realizada em árabe e finalmente, em centros comunitários, para instrução em Bengali, mantendo assim, sua identidade cultural.
O exemplo acima é mencionado no texto com um propósito de refletirmos sobre o tema. Observamos, na maioria das vezes, que as alfabetizações em alguns países subdesenvolvidos, a valorização da língua inglesa. A relação de poder explícita, nesse caso, acaba por excluir e dificultar a aprendizagem de crianças que vem de uma cultura distinta, por tanto, uma outra comunicação. A vida anterior da crianças, antes desta entrarem na escola é descartada e a "imposição" de uma nova língua pode ocasionar dificuldades na aprendizagem. Seria importante, partir da língua materna para iniciarmos os ensinamentos de um novo idioma. Assim, a aprendizagem pode se dar mais solidamente.
Partir do que o aluno traz, muitas vezes, seria valorizar as experiências que são desconsideradas no âmbito escolar e social. No entanto, é o que devemos fazer para que nossos alunos vejam sentido no que aprendem na escola.

A imagem postada mostra a diversidade encontrada na escola. Portanto, não podemos padronizar e valorizar uma única forma de ver o mundo. Devemos olhar as diferentes realidades, respeitando seu ponto de vista e apartir daí expor o que é valorizado no mundo social e escolar de uma maneira crítica e reflexiva.

Quando vivênciamos a entrada de uma criança oriunda de alguma comunidade carente, observamos essa exclusão de perto. No interior da favela, as pessoas tem uma maneira própria de se comunicarem, distinto do padrão culto e exigido nas escolas. Desta forma, quando o educando entra na instituição, ele leva essa sua cultura para dentro da escola. Muitas vezes, essa linguagem é desvalorizada, principalmente pela professora, que o faz acreditar que sua fala está errada e é inapropriada no mundo educacional. Naquele momento, a criança sente-se afastada, acreditando que a escola não a pertence, pois está muito distante de sua realidade local.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Oitavo dia de aula

O oitavo dia de aula foi a primeira socialização da avaliação formativa, onde os alunos foram divididos em pequenos grupos. Cada grupo tinha trinta minutos para discuir sobre a construção do blog. O diálogo foi bastante produtivo e esclarecedor, pelo menos para mim, pois, tive uma boa avaliação em relação a construção do meu portifólio. O pouco tempo hábil e a minha dificuldade em manusear as múltiplas ferramentas, foram consideradas pelo professor Ivan. Nesse processo de construção, acredito que irei aperfeiçoar, aos poucos, minha escrita e reflexão sobre os temas propostos.

domingo, 7 de junho de 2009

Sétimo dia de aula


A sétima aula foi uma continuação da discussão do texto "contextos de alfabetização na aula" de Ana Teberosky e Núria Ribera, iniciado na aula passada. A abordagem se deu, basicamente, pela leitura dos pontos principais do texto e reflexões sobre os mesmos.
Um dos pontos abordados e já discutidos anteriormente, foi a importância do adulto na formação inicial da leitura e da escrita do aluno. O educador, como mediador e questionador permanente da aprendizagem.
O adulto deve, a todo momento, estimular a criança, questionando a forma de como escrevemos, as imagens que são vinculadas aos textos ou histórias que lhes são contadas. Desta forma, estamos estimulando o raciocínio do educando, fazendo com que ele reflita sobre o objeto de estudo e não, somente, o memorize.
Explicitarei algumas idéias, discutidas na aula e no texto estudado, de atividades, para colocarmos em prática nossas reflexões.

1) Contar histórias para os alunos em voz aula, No entanto, devemos estimular-los, apartir de conversas sobre a história contada, para que os mesmos possam imaginar, criar, fantasiar e raciocinar dentro do conto. Fazer perguntas constantes durante a narração é uma boa ideia.

2) Fazer a escrita em voz alta é uma ótima maneira de mostrarmos as crianças como escrevemos qualquer produção, porque pulamos linhas, as margens, os parágrafos, enter outros.

3) A roda de leitura também é uma importante ferramenta para o aluno se acostumar com a leitura e futuramente se apropriar da mesma. Na alfabetização, mesmo ainda não lendo, a criança pode ouvir a história contada e avaliar se o conto é bom ou não.

Na escola onde trabalho, a roda de leitura é obrigatória durante todo o primeiro e segundo trimestre. Na roda temos o mesmo número de livro em relação ao números de crianças, desta forma os educandos leem todos os estilos de livros e avaliam-nos em: bom, regular e ruim, essa avaliação é colocada em um mural destinado para esse fim. Toda semana é realizada uma roda, onde os aluno contam o que acharam do livro.
Temos ao nosso alcance diferentes ferramentas para tornarmos o início da aprendizagem da leitura e escrita mais coerente e sólido, para que possamos formar cidadãos mais criticos e reflexivos.

Transformações no mundo

http://www.youtube.com/watch?v=gDjNOlg37SY



O vídeo postado é uma rápida reflexão sobre a transformação do mundo. Toda essa mudança afeta por inteiro a escola, pois ela é sustentada a partir de relações de poder, ideológicas e políticas. As novas demandas "pedem" novas ferramentas para a exploração em todo o mundo, desta forma, a educação "puramente" tradicional já não atendia a demanda da nova sociedade que surgia, primeiramente, na Europa. O construtivismo, então, ascendeu em todo mundo como uma teoria moderna e eficaz.

sábado, 30 de maio de 2009

Sexto dia de aula




O sexto dia de aula foi uma reflexão sobre o texto "contextos de alfabetização na aula" de Ana Teberosky e Núria Ribera.
A leitura do texto foi realizado coletivamente pela turma, o entendimento foi aperfeiçoando-se com as interrupções do professor Ivan, que discutiu e explicou os pontos principais do capítulo, junto a turma.
O texto aborda uma postura socioconstrutivista na aprendizagem da leitura e da escrita, ou seja, valoriza os conhecimentos adquiridos no cotidiano de cada aluno, antes dos mesmos entrarem na escola.
Essa visão, rompe com o tradicionalismo educacional, onde o aluno apenas deposita os conhecimentos adquiridos através do professor, o único que detém o saber.
O método tradicional ainda muito usado nas escolas, valoriza uma única maneira de aprender a escrita, o exemplo citado em sala foi a cartilha, onde as palavras são descontextualizadas e acabam não tendo sentido para as crianças.
Oposto a essa visão, a teoria construtivista visa lançar mão das diferentes atividades encontradas no cotidiano de cada aluno. É importante usar objetos conhecidos e utilizados no dia-a-dia de cada educando.
Também foi discutido a importância da manipulação dos objetos, por parte das crianças. O educando da educação infantil deve folhear jornais, revistas e livros, mesmo não conhecendo as letras. Ele deve ser estimulado a ler desde pequeno , para que possa se transformar em adultos leitores.
Outro enfoque abordado é o trabalho com os diferentes contextos textuais, devemos contar narrações, poesias, noticiários, pois essas diferentes abordagens fazem com que a criança se aproprie melhor da leitura em geral. Desta forma, a apresentação dos diferentes contextos textuais podem se dar oralmente, pela professora, assim, o aluno mativa-se para os contos e "entram na magia" das histórias infantis.
Considerando todas as análises descritas acima, pode-se concluir a necessidade dos adultos estarem sempre estimulando as crianças, no que diz respeito a leitura e a escrita, seja na escrita de uma carta ou contando uma história, o importante é incluir o aluno nessa linguagem , mesmo antes deste decodificar as palavras.
A reflexão da aula em questão, me fez lembrar de como eu era estimulada para esse fim.
Eu ganhava, da minha mãe, diversos livros infantis, com um bilhetinho carinhoso, mesmo não sabendo ler, as histórias eram contadas diversas vezes, até o momento que eu as decorava e conseguia recontá-las a outras pessoas.
Outra recordação, que me venho a cabeça, foi quando na época do natal, eu e minha mãe escrevíamos uma carta ao "papai noel", fazendo o pedido do meu presente.
Acredito que essas recordações, importantíssimas da minha infância, encaixam-se na discussão apresentada.



Obs: A foto acima é de Jean Piaget, um dos precursores do construtivismo, explicitado na reflexão descrita.




domingo, 24 de maio de 2009

Quinto dia de aula

A quinta aula foi uma discussão sobre o texto "oralidade e escrita". Os pontos discutidos partiram da atividade proposta em sala de aula. Foi uma construção coletiva do conhecimento, pois o professor levantou cada ponto, mas, antes de explicá-lo, ouvia o entendimento dos alunos sobre a questão. A partir daí o explicava adaptando-o com os entendimentos explicitados.
Foi bastante interessante, pois nos dá a oportunidade de consolidar nosso aprendizado, que inicialmente se deu com a leitura do texto.
Se o aluno entendeu alguma questão de forma diferente, o que seria muito normal, pois cada um tem uma leitura distinta, teve a oportunidade de expor o que entendeu e organizar o seu conhecimento.
Durante três aulas estudamos esse texto, acredito que esse conhecimento está bastante sólido, porque foi trabalhado de diversas maneiras. Durante a faculdade nos deparamos com diversos professores, métodos e avaliações e uma das coisas que aprendi e levarei para a minha profissão: é muito melhor trabalhar com a qualidade do que, somente, a quantidade. Às vezes, lemos textos e mais texto e a forma com que eles são trabalhados, acabam nos causando esquecimento.

A reflexão do texto estará no quarto dia, portanto, não coloquei os pontos discutidos em sala, pois ficará muito repetitivo.

domingo, 17 de maio de 2009

Quarto dia de aula e reflexão do texto "oralidade e escrita"


O quarto dia de aula foi uma reflexão do texto " oralidade e escrita" de LEONOR FÁVERO E MARIA LÚCIA ANDRADE.
Inicialmente, os autores do texto em questão, abordam o significado da atividade conversacional. A mesma seria constituída por no mínimo duas pessoas que interagem “idéias” em uma comunicação. Essa comunicação aborda assuntos do nosso cotidiano.
Podemos citar como exemplo de atividade conversacional, o bate-papo via internet, telefone, oralmente “face a face”, entre outros.
O texto faz duas definições para caracterizá-la, a conversação simétrica e a assimétrica. A primeira seria a participação “intensa” e constante dos envolvidos na comunicação, não há uma relação explícita de poder, nenhum interlocutor dirige a conversa, podendo mudá-la a qualquer momento informalmente. Usamos como exemplo, um bate-papo, descontraído, em um barzinho com amigos.
Já o segundo, consiste na relação de poder sobre um dos interlocutores, este determina toda a seqüência, pré-determinada, da conversa. No entanto, não significa que as outras pessoas envolvidas não possam intervir, com cautela, na conversa. Os congressos e palestras são exemplos típicos de conversação assimétrica, onde o palestrante é o mediador formal.
O modelo idealizado por Ventola, consiste em uma organização da conversa espontânea entre os interlocutores. Essa organização seria basicamente: entre o assunto abordado, caberia saber se a conversa entre os interlocutores era formal ou informal. A situação da conversa também é sinalizada por Ventola, é importante saber qual o motivo da conversa, o tema e seu objetivo principal.
O papel de cada interlocutor, também é destaque, qual o papel que estes desempenham na comunicação, podemos saber a partir da descoberta dos itens já descritos acima.
Por fim, o meio da comunicação, como esta se dá de fato. Oralmente, internet, entre outros. Usamos como exemplo, uma palestra sobre formação contínua de professores na UERJ. Essa conversa seria formal, mediada por um palestrante (interlocutor), o tema da palestra é formação continuada de professores e tem como objetivo principal, a reflexão dos docentes para esse tipo de formação, que é muito importante para a reciclagem deste profissional, mas está se limitando a conversas vazias, vindas sem as discussões dos atores em questão. O meio utilizado, seria o oral.
Segundo Dittmann, a comunicação é constituída por pelo menos dois interlocutores, a conversa é criação coletiva e se organiza durante a comunicação dos envolvidos. Quando duas pessoas conversam, por exemplo, acontece a interação entre ambas, que interpretam e interferem uma na fala da outra, a partir de assuntos de prévio-entendimento dos envolvidos.
Ocorrência de pelo menos uma troca de falantes: durante a conversa deve haver um envolvimento, uma interação entre os participantes, visto que um monólogo não pode ser considerado uma conversa. Assim, a troca de informações e idéias é de caráter central do desenvolvimento da comunicação.
Presença de uma sequência de ações coordenadas: é necessário uma organização para a manutenção de uma comunicação compreensível e plausível, onde deve haver uma coordenação de esforços para se atingir a um objetivo em comum.
Execução num determinado tempo: seriam os cortes, interrupções, retomadas, etc. O assunto em si.
Envolvimento numa interação centrada: seria o conhecimento prévio ou não dos interlocutores, que possibilitará o desenvolver da conversação.

Nível local

No que diz respeito ao nível local, podemos considerar que a conversação está baseada em turnos alternados entre os interlocutores e que esses turnos estão condicionados aos seus pares, como é o caso de perguntas e respostas.
Vejamos o exemplo:
Juca: Você jogou futebol na casa do seu primo ontem?
Dudu: Joguei e marquei 3 golaços!
Juca: Foi porque eu não estava no time contra...

Nível global

Já no nível global, pode-se haver o mesmo tipo de organização local, porém a temática poderá ser ampliada de acordo com a vontade dos participantes da conversa, como neste caso:
Juca: Você jogou futebol na casa do seu primo ontem?
Dudu: Joguei e marquei três golaços!
Juca: Mas e o seu tio, não tinha sido atropelado?
Dudu: Pois é. Os médicos fizeram uma operação onde quebrou, mas já está fora de perigo. Logo, logo deve estar em casa...

Observando a especificidade do texto conversacional, as autoras destacam a coesão e alguns recursos acima citados.
Em se tratando de coesão temos o tipo referencial, onde na fala ocorre a repetição de algum item do texto como facilitador de sua organização no sentido de não perder a temática do turno, conforme podemos verificar abaixo:
Já estava chegando em casa quando vi uma moto... uma moto com um cara esquisito todo de preto... então não quis correr, mas tive muito medo de passar por ele.

Um segundo recurso é a coesão recorrencial, onde, ao invés de repetir o item que se quer destaque, acorre a substituição do mesmo por um item similar e mais explicativo, como no trecho a seguir:
Juca: Como pode gostar desse desastre?
Dudu: Esse time ainda vai ganhar o campeonato... você vai ver!

Em terceiro temos a coesão seqüencial, que utiliza conectores que vão dar um ar de continuidade os texto.
Juca: Estava acostumada com a minha “amiga” perto de mim, então...
Dudu: Então...
Juca: Isso mesmo, então ela voltou pra casa de férias...
Dudu: Pois é...
Conforme o texto, relacionado ao texto falado, turno seria a fala seqüenciada em uma conversação, ou seja, o produto de um interlocutor enquanto este detem a vez em uma conversação, até mesmo os momentos de silêncio ou falas rápida. Teoricamente estes turnos deveriam obedecer uma seqüência, mas isto nem sempre acontece, podendo haver sobreposição de turnos. Vejamos abaixo um exemplo de alternância de turnos:

Juca: Mãe, onde foi parar a minha mochila?
Mãe de Juca: Não sei... deve estar onde você guardou...
Juca: Qual é, mãe, me ajuda a procurar...
Mãe do Juca: Nem pensar... você deveria cuidar melhor das suas coisas.
Juca: Ahhhhhhh...

Uma outra característica do texto falado é o tópico discursivo que, de forma simplificada, seria a temática do turno dada de comum acordo entre os interlocutores. Este, apesar de estruturar o texto, pode sofrer modificações imprevisíveis ao longo da conversação, podendo estar retomando uma situação explícita ou de forma implícita.
No exemplo abaixo temos um diálogo onde o tópico seria “lembranças da infância”:
Mãe de Juca: É... era muito bom no meu tempo de menina...
Juca: Que nada... não tinha nem Playstation três pra brincar...
Mãe de Juca: Ai é que tah: nós brincávamos na rua e era muito mais divertido... Começava depois da escola e ia até a noitinha... Chegava toda suja em casa, mas estava feliz...
Juca: Agora a gente não pode mais fazer isso, né?
Mãe de Juca: O mundo está muito mudado hoje...
Em terceiro lugar destaca-se no texto os marcadores conversacionais, itens que tem a função de interação na fala e que podem estar presentes nas falas de quaisquer um dos participantes da conversa. Podem se destacar, nesse aspecto, tanto elementos verbais (ahn, viu, aí), quanto características na entonação (ascendente, descendente ou constante), pausas, tom de voz, dentre outros, e até mesmo, na conversação face a face, elementos gestuais.
Dudu: Acho que não vou mais ao cinema com você...
Juca: Ahnnnn?
Dudu: Fiquei com nota ruim no teste de português... Sabe como é, né? Corte de mesada... e mais...
Juca: Ai, ai, ai...
Dudu: é... Quebrei o vidro da janela...
Juca: ai não...
Por último, temos um elemento básico na interação conversacional que é o par adjacente. Este pode introduzir, dar continuidade, redirecionar ou modificar o tópico discursivo e é caracterizado por uma situação bipolar, como o de pergunta e resposta, mais comumente utilizado.
Pai do Dudu: Você viu o seu boletim este bimestre?
Dudu: Vi, sim, mas não gostei nada...

Ideias de atividades para a educação infantil/pág 11

As atividades que serão descritas a seguir deverão ser realizadas por crianças de seis anos, cursando o 1º ano , antigo C.A.
A professora deve iniciar a aula contando uma história do tipo narrativa. A história deve ser contada com intonação e entusiasmo, dessa forma as crianças ficam muito mais interessadas.
Após o conto, a docente deverá propor que a turma se divida em três grupos de cinco educandos, por exemplo, caso a turma tenha em torno de quinze alunos.
Cada grupo ficará responsável por uma atividade, que será exposta por todos.
O primeiro grupo ficará responsável em fazer a encenação do final da história que foi contada.
O segundo grupo fará a encenação do final que eles escolhessem.
Já o terceiro, ilustrará as partes do conto que mais o chamou atenção.
Seria uma atividade diversificada, onde todos os grupos farão todas as atividades, cada um de sua maneira específica. Os grupos mudarão de atividade, a medida que forem se apresentando, até o momento que todos realizarem todas as atividades propostas. Após a dinâmica, haverá um estudo ortográfico com as palavras mais exploradas na história, serão escritas de forma cursiva e em caixa alta, para que eles conheçam e se adaptem às diferentes formas de leitura, em cartolinas coloridas e bem grandes. Essas palavras ficarão expostas na sala de aula, para que a partir daí ocorra um estudo de escrita e fonética, trabalhando com a escrita e o som das respectivas palavras.
Os objetivos desse " mini-projeto", são diversos. Podemos iniciar com a importância da leitura e da escuta na hora do conto. A concentração também é um ponto cordial, pois ao prestar atenção no conto e concentrar-se "entrando" na história mentalmente, será uma forma de trabalhar com a concentração.
Outro ponto a ser destacado, é a interpretação de cada criança da história, a medida que você a encena, está interpretando de que maneira você entendeu a história contada oralmente. E quando a criança "inventa" um novo final a ela, está trabalhando a criatividade e expondo seu modo particular de ser, seus sonhos, medos, dentre outros. Ajuda o docente a perceber cada um de uma maneira diferente.
Ao final, podemos expor as palavras de uma maneira contextualizada, não de forma vazia - sem nenhum segnificado - , pois a criança vai reconhecer as palavras a partir do texto. Dessa forma, a escrita e a leitura tem muito mais significado, do que aquelas palavras vazias, escritas no quadro sem algum embasamento.

Respostas da pesquisa sobre tipologia e gênero textual

A tipologia textual é a forma como o texto se apresenta; já o gênero é mais amplo, engloba, pois, todos os textos produzidos pelos usuários da língua.
Dentro da tipologia temos a descrição, narração e a dissertação. Estas são as definições mais usadas e vistas de nossa língua.
A descrição é quando um texto tem, predominantemente, a descrição de um lugar, de um personagem, suas características, qualidades, defeitos, entre outros.
A narração é a narrativa de uma história em quadrinhos, por exemplo, onde há um narrador, que participa ou não do conto; narrado, portanto, em 1ª ou 3ª pessoa.
Já a dissertação é muito usada nos vestibulares e concursos públicos. Seria uma reflexão crítica sobre um tema exposto na realização de uma redação, por exemplo.
Existe também a injução, podemos exemplificá-la com um livro de culinária, onde há todo o preparo de uma receita por escrito.
O diálogo- pode ser uma conversa informal ao telefone.
A exposição- um noticiário, por escrito, sobre a gripe suína.

domingo, 10 de maio de 2009

Tipologia textual e gênero textual

A pesquisa em questão foi um estudo e resumo do livro " Português palavra e arte" de Tânia Pellegrini e Marina ferreira e do site Wikipédia.


Tipologia textual é a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição narração, dissertação, exposição, injunção e diálogo.
A narração
e a descrição aparecem, frequentemente, num mesmo texto. Se você está contando uma viagem (narração), provavelmente incluirá características dos lugares que visitou, das pessoas que conheceu (descrição). E, se você terminar esse mesmo texto com uma reflexão sobre a importância do lazer na vida das pessoas, estará incluindo um elemento dissertativo. Mesmo assim, podemos dizer que sua redação é uma narração, pois há predomínio de características narrativas.
Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica; avalia e reflete.
Estrutura básica:
ideia principal;
desenvolvimento;
conclusão.
Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo.
Injunção
Indica como realizar uma ação; aconselha. É também utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente.
Diálogo
Materializa o intercâmbio entre personagens. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas.

Gêneros de textos
Gênero de texto refere-se às diferentes formas de expressão textual. Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc.
Para a Linguística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica , do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.
Quanto a forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos composicionais.

Gêneros literários:
Gênero lírico:
É certo tipo de texto no qual um eu lírico ( a voz que fala no poema, que nem sempre corresponde à do autor ) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.
Gênero épico:
Nesse gênero há a presença de um narrador que fundamentelmente conta a história passada de terceiros. Isso implica certo distanciamento entre o narrador e o assunto tratado, coisa que não ocorre no gênero lírico. Os verbos e os pronomes quase sempre estão na 3ª pessoa. Além disso, os textos épicos pressupõem a presença de uma ouvinte ou de uma platéia, que estariam escutando o narrador.
Os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvendo aventuras, guerras, viagens, gestos heróicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é de valorização de seus heróis e seus feitos.
Gênero dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “ acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens rigorosa das cenas e de suas relações de causa e consequência.

sábado, 9 de maio de 2009

Terceiro dia de aula


Faltei a aula do dia 06/05, sai mais tarde da escola onde trabalho e devido a distância não consegui chegar a tempo na faculdade.
Visitei o Blog da aluna Cristina Fialho, para me enterar do assunto discutido em sala de aula. Achei muito interessante.
A partir da descrição do Blog da aluna, pode-se perceber que a discussão em sala perpassou o assunto " padronização". Esse assunto é muito importante de ser abordado e alertado na educação infantil.
Observamos que os desenhos animados e a história mundial estão vinculados a padrões (físicos, sociais, econômicos, entre outros) predeterminados por uma classe que detém o poder. As pessoas que não enquadram-se nessas fôrmas são excluídas.
Podemos citar como exemplo, as personagens dos desenhos e bonecas infantis, são, na maioria das vezes, brancas, loiras e magras. Esses personagens estereotipados, são exemplos dessa " padronização" explicitada anteriormente.

Segundo dia de aula


A segunda aula foi um esclarecimento do texto " Processos iniciais de leitura e escrita" de Rosineide Magalhães de Sousa. O capítulo aborda uma reflexão sobre o inicio da escolarização de crianças, quando e de que forma elas"entram" no mundo letrado.
Após a leitura do texto e as discussões levantadas em sala de aula, percebemos que a criança tem contato com a leitura desde cedo, mesmo não sabendo ler e escrever. Podemos citar o exemplo levado pelo professor Ivan, que trouxe embalagens de produtos vendidos em supermercados. O educando mesmo sem saber ler, sabe a procedência do produto, seja pelo desenho ou a partir das características e formas do mesmo. A mídia tem o importante papel de expor a mercadoria em rede nacional ou internacional, fazendo, desta forma, seu reconhecimento universal. Podemos citar o refrigerante Coca-cola, mesmo que a criança não saiba decodificar as letras, ela sabe reconhecê-la em uma prateleira de mercado.
Outro ponto abordado é a importância de trabalhar com o concreto na educação infantil. O aluno entende melhor, manuseando e tendo contato com os objetos, ao contrário do desenho, que para ele pode não ter nenhum significado, ou estar mal desenhado.
Isso me remeteu a uma vivência com a minha turma ( 4ºano) no inicio do ano. Fiz uma leitura com os alunos, sobre uma Joaninha, a figura estava distorcida, e a discussão sobre o desenho levou muito tempo, eles estavam aflitos para mostrar que a figura não referia-se a uma Joaninha. Se uma figura ascendeu tanta polémica em uma turma de 4ºano, imagine em uma turma de alfabetização. Ela não teria valor nenhum.
A dificuldade da separação da letra e do som, também foi abordada em aula. As crianças iniciam o processo de aprendizagem escrevendo como se fala. Explicitarei um exemplo familiar. Meu irmão troca algumas letras na hora de pronunciá-las, uma delas seria a letra C pelo T. Provavelmente, no momento inicial da escrita, ao escrever: Camilla , escreverá Tamilla. Essa situação foi sinalizada aos pais da criança, que até o momento não procuraram nenhum especialista.
É de extrema importância mostrar para as crianças a finalidade e o objetivo da leitura, fazê-la perceber um sentido significativo para tal.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Primeiro dia de aula




No primeiro dia de aula fiquei um pouco nervosa com a avaliação proposta pelo professor Ivan de Tendências atuais de língua portuguesa. Não pela proposta em si, que na minha opinião é muito válida e interessante, diferente de tudo que foi proposto até então, mas pelo momento que eu e minha turma tem passado desde julho de 2008. Descobrimos que teríamos que ficar mais um ano na faculdade, tempo suficiente para a implantação do novo currículo do curso de Pedagogia. Atualmente, estamos um pouco desestimulados com o curso, pela repetição dos assuntos abordados.
Acredito que esse blog, apesar de estarmos exaustos com a monografia, veio para dar um novo ânimo, pelo menos para mim. Achei muito interessante, inovador e não tão difícil como me pareceu, inicialmente, em sala de aula... Então, vamos inovar e fazer a diferença!!

Avaliação formativa

A avaliação deve ter o propósito de diagnosticar o processo de aprendizagem dos alunos. No entanto, o que encontramos nas escolas públicas e privadas é a avaliação em forma de "punição", ou seja, notas são lançadas com uma meta ideal a serem seguidas pelos educandos, quando os mesmos não conseguem, são culpabilizados por seres os únicos responsáveis pelo fracasso. O resultado dessa "punição" é, na maioria das vezes, a evasão escolar.

A avaliação deve ser contínua, deve servir para diagnosticar e orientar os passos dos alunos em todo seu processo de aprendizagem. Ajuda também o professor avaliar sua prática como educador e continuar suas respectivas pesquisas com o intuito de melhorá-las ao longo de sua carreira.

Desta forma, poderemos ter certeza que a aprendizagem terá valor e fará parte da vida do educando de uma forma positiva.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Carta de apresentação



Rio de janeiro, 2 de maio de 2009.


Meu nome é Camilla, tenho 25 anos, sou graduanda da Universidade Estadual do Rio de janeiro do curso de Pedagogia. Estou cursando o décimo período da faculdade, devido a mudança do currículo do curso em questão.
Moro em São João de Meriti, há alguns anos, não me adaptei ao munícípio, tudo é longe, não tem boas opções para o lazer, as conduções são péssimas e não vejo a hora de retornar a minha terra natal ( Centro do Rio de janeiro).
Sempre quis lecionar, não sabia exatamente em que área, mas a profissão sempre me encantou. Minha mãe fez normal e quando eu era pequena ela trabalhava com crianças do primeiro ciclo do ensino fundamental, hoje ela é formada em letras e leciona para o fundamental II e ensino médio. Será que isso me estimulou?
Estou certa que optei pelo melhor caminho, pois adoro o que faço. No início da faculdade tive um pouco de medo de não gostar do 'caos' da sala de aula, no entanto, me surpreendi... Adorei o 'caos' !!
Atualmente, sou professora auxiliar do quarto ano do ensino fundamental I, em uma escola de classe média alta, zona oeste do Rio. Minha turma é bastante heterogênia, com 2 inclusões: Deficiência mental, autismo e um disléxico. Todos são muitos fofos, mas bastante agitados. Ao final de cada dia me sinto esgotada, no entanto, satisfeita por fazer o que gosto.

Após o término da graduação darei continuidade aos meus estudos com o mestrado e especialização, ainda não sei exatamente o que fazer, só sei que ficarei na área de educação. Acredito que tudo que nos propomos a fazer deve ser feito da melhor maneira possível, minha profissão é uma delas.
Adoro ir ao cinema, sendo bom, curto todos os estilos de filme, gosto de teatro, churrasco, sair para dançar, ver meu Mengão no maracanã, ir à praia... tudo na companhia de amigos especiais.
Amo minha família e todas as pessoas especiais que fazem parte dela, inclusive minha mãe e meu pai, que são as pessoas mais importantes da minha vida!!
Aí está um pouco da minha vida, meus gostos, expectativas e desejos...
Beijos, Camilla.