sexta-feira, 24 de julho de 2009

Considerações finais


Essa postagem tem o intuito de refletir sobre o nosso estudo durante o semestre.
Os textos abordaram um entendimento sobre o inicio da alfabetização de crianças, destacando a importância da teoria construtivista nesse processo.
Fazendo uma visão geral, todos os textos negam, de certa forma, que o aluno seja uma "Tabula rasa" ao entrarem na escola, eles já detêm uma visão de mundo que deve ser respeitada pelo professor.
O primeiro texto " processos iniciais de leitura e escrita" de Rosineide Magalhães de Sousa, evidência a relação do cotidiano do aluno, ser uma importante ferramenta para que se inicie o aprendizado da escrita e da leitura. Os alunos já adquiriram uma leitura de mundo, antes de saberem ler, desta forma, o docente deverá partir do seu cotidiano para caminharem no processo ensino-aprendizado.
Outro ponto muito focado nos textos e debates em sala de aula foi a importância do estímulo constante do adulto nesse processo. Os questionamentos do professor nas representações da escrita dos alunos, se fazem imprencidíveis no caminho do êxito. Como destacado no texto " Contextos de alfabetização na aula" de Ana Teberosky e Núria Ribeira.
Quando partimos da vivência dos alunos, a particularidade se faz necessária, pois cada criança tem uma realidade. Perceber essas particularidades é essencial para darmos significando as aprendizagens realizadas em sala de aula. As "múltiplas alfabetizações" é elemento chave para partirmos da vida de cada um, essa expressão foi usada no texto " práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola : perspectiva sociolinguistica de Eric Socobson.
De uma maneira geral, os estudos nos fez discutir e refletir como as crianças estão sendo alfabetizadas, de forma mecânica, copiando e repetindo sem algum entendimento, ou se nós, como professores, poderemos mudar esse quadro, dando sentido e entendimento ao que a criança aprende.
As relações entre teoria-prática, nos faz entender como colocaremos nossos entendimentos teóricos em prática na sala de aula, perceber como esse círculo entre esses dois conceitos se tornam eternos na profissão do educador.
Certamente, temos "obrigação", agora como Pedagogos, de mudar esse cenário atual, embasados nas diversas e ricas teorias aprendidas na faculdade. Temos que ser sensíveis ao olharmos nossos alunos individualmente e percebermos que o professor é responsável pelo formação desse indivíduo, por isso não pode se omitir diante de tanta responsabilidade.

Um comentário:

  1. Camilla, você fez uma síntese adequada e concluiu que a natureza da alfabetização que defendemos vai numa direção totalmente contrária à visão mecanicista de leitura e escrita.

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